+358 50 329 4547 | sales.elba@villaelba.fi
Open on weekdays 8-15 or as agreed

“I love the fact that the hierarchy of the organisation does not override human rights” – Maria Maciel

Maria Maciel from Portugal is doing long-term volunteering in Villa Elba in the Nuotta Coaching project. I this blog she writes about her volunteering experience and about things she likes more in Finland when comparing with her home country Portugal.

I arrived in Finland at the end of March and took the opportunity to get to know Helsinki, before starting my volunteering project in April. The expectations were high, after all I was finally in the happiest country in the world. I was welcomed with sunny days and blue skies that made me forget the negative temperatures that were being felt with intensity. From the start, I was surprised because I didn’t imagine I would find so many days with blue skies. At first, I underestimated and assumed I was lucky. Four months have passed and now I can say that in Finland it may be 5ºC in June, but there are more sunny days and blue skies than in Portugal.Tankarin majakka ja kolme ihmistä hyppäävät

The rhythm of work, at least in the place where I work is incredible. Definitely an inspiration and great learning for the future. I love the calmness with which they live the day to day, the time they use to live the present and socialise with colleagues and the different teambuilding activities, namely breakfast every first Monday of every month, playing bingo every Friday and having their coffee break at 2pm. These are small habits that in my opinion distinguish Portugal and contribute to the happiness and profitability of the work of all the people in the organisation. In Portugal, the important thing is to work long hours, even if it’s not productive. It is the culture of “to stop is to die”, “If you don’t do it, someone else will do it for you and overtake you”.

The respect and empathy for others, regardless of their position in the organisation and the clothes they are wearing, must be the biggest surprise and what I like most about the Finns. I love that I can have lunch at the same table as the cook, the cleaner and the boss. I love the fact that the hierarchy of the organisation does not override human rights. Here no one is better than anyone else because of their position. Here we are all heard equally. Here we all have a voice and we are a real teamwork, without secrets or VIP groupies. It’s called a horizontal organisation and I like it. Each one has their own responsibility in the position they occupy and all are important for the good functioning of the organisation. Portugal still has a lot to learn in this matter.

I end this text talking about pedestrian crossings. Here I almost don’t even need to see if there are cars on the road to decide to cross. Here all cars stop at the zebra crossing, even before you demonstrate that you want to cross the road.

 

I find it incredible and once again it shows the healthy and calm habits and lifestyle in Finland. No pressures or oppressions, they can only be a country of happy people.

 

Writer: Maria Maciel, Long-term volunteer

 

Português

Cheguei à Finlândia no final do mês de março e aproveitei para conhecer Helsínquia, antes de iniciar o meu projeto de voluntariado em abril. As expectativas eram altas, afinal estava

finalmente no país mais feliz do mundo. Fui recebida com dias de sol e céu azul que me fizeram esquecer as temperaturas negativas que se fazia sentir com intensidade. Desde logo, fiquei surpreendida porque não imaginava encontrar tantos dias de céu azul. No início, subestimei e assumi que tive sorte. Já passaram 2 meses e agora posso dizer que na Finlândia podem estar 5ºC em junho, mas tem mais dias de sol e céu azul do que em Portugal.

O ritmo de trabalho, pelo menos no local onde trabalho é incrível. Sem dúvida uma inspiração e grande aprendizagem para o futuro. Adoro a calma com que vivem o dia a dia, o tempo que utilizam para viver o presente e socializar com os colegas e as diferentes atividades de teambuilding, nomeadamente o pequeno-almoço todas as primeiras segundas de cada mês, jogar bingo todas as sextas e fazer a pausa do café as 14h. São pequenos hábitos que na minha opinião se distinguem de Portugal e contribuem para a felicidade e rentabilidade do trabalho de todas as pessoas na organização. Em Portugal, o importante é trabalhar muitas horas, mesmo que não seja produtivo. É a cultura do “parar é morrer”, “Se não fizeres, alguém vai fazer por ti e ultrapassar-te”.

O respeito e a empatia pelo outro, independentemente do cargo que ocupa na organização e a roupa que tem vestida, deve ser a maior surpresa e aquilo que mais gosto nos finlandeses. Adoro puder almoçar na mesma mesa que a cozinheira, a empregada da limpeza e a chefe da empresa. Adoro o facto da hierarquia da organização não se sobrepor aos direitos humanos. Aqui ninguém é melhor do que ninguém porque tem determinado cargo. Aqui todos somos ouvidos de igual forma. Aqui todos temos voz e somos uma verdadeira de equipa de trabalho, sem segredos nem grupinhos VIP’s. Chama-lhe organização horizontal e eu gosto disso. Cada um tem a sua responsabilidade no cargo que ocupa e todos são importantes para o bom funcionamento da organização. Portugal ainda tem muito a aprender nesta matéria.

Termino este texto a falar de passadeiras. Aqui quase que nem preciso de ver se vem carros na estrada para decidir atravessar. Aqui todos os carros para na passadeira, mesmo antes de tu demonstrarem que queres atravessar a estrada.

Acho incrível e mais uma vez demonstra os hábitos e estilo de vida saudável e calmo que se vive na Finlândia. Sem pressões nem opressões, só podem ser um país de pessoas felizes.

 

Skip to content